Futura escritora

Hoje me veio a idéia de escrever um romance, é daqueles bem grandes ainda. Do nada uma história e personagens surgiram na cabeça, o dificil agora é passar pro papel porque na minha cabeça a história ja ta quase pronta. Acho que provavelmente, no máximo vou fazer um textinho de duas folhas(só frente, sem o verso) mas vo realmente me empenhar nisso, acho. HAHAHA
A história e a seguinte um casal jovem e apaixonado que tem de enfrentar os outros pra viver esse amor, nada clique, mas acontece que ele é um alemão, ariano, de baixa classe que quer muito ficar rico, e ela uma judia de familia orgulhosa e tradicionalista, como plano de fundo o holocausto. Até que não é tão cliche assim
Vou postar aqui os tres primeiros paragrafos, se não virar um livro consagrado eu pelo menos comecei
"Era uma manha nublada e úmida de agosto, 1939, Berlim, a chuva havia parado mas o clima fantasmagórico parecia já estar se impregnando nas ruas. Frederico Lorscheider acordava cedo, não reclamava, o país estava tomando novos rumos, e de seu agrado, o sentimento jovem e nacionalista pulsava nas veias, a economia começava a alavancar desde a trágica derrota de 1918 e a humilhação do Tratado de Versalhes. O general Adolf Hitler, e seus ideais motivavam toda a nação, alguma coisa estava para acontecer.
A família Lorscheider vivia em uma casa pequena na comunidade Märkisches Viertel. Muito pobres e com diversos problemas. Ângela, morrera após dar a luz ao segundo filho. Johann, influenciado pelo meio, tinha distúrbio de dupla personalidade. Edmund, pai, lutara na Primeira Grande Guerra, e conseguira certo prestigio, mas depois de um ataque surpresa perdera uma parte da perna esquerda e a visão, teve de voltar para casa desolado e sem honrarias. Frederico desde pequeno teve que cuidar de todos, trabalhava e sonhava em ganhar dinheiro, muito dinheiro e ter uma vida melhor. Admirava o general Hitler, que era um homem do povo, veio de baixo e no poder continuava pensando em seus compatriotas, era graças a ele, e a sua idéia populista de criar uma marca de carros mais baratos, que Fred conseguira um emprego na nova indústria, Volkswagen.
Johann lidava bem com sua bipolaridade, se tomasse os remédios e não ficasse nervoso, podia ter uma vida praticamente normal. A cada quinze dias ele ia ao médico, seu irmão fazia horas extras para poder acompanhá-lo. Era uma clínica porca e suja, o atendimento pior ainda, mas era o que se podia esperar do sistema de saúde pública. "

Sim a mãe morreu, o irmão é bipolar e o pai cego e manco, exageirado? dramático? Então não espere pelo texto todo, só piora...