quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Só emoções..




Eu gosto de viver a vida perigosamente. Me exponho a altas aventuras. Não tem felicidade maior pra mim do que andar na rua, tarde da noite. É sério, vou chegando em casa e constatando que continuo com todos os membros intactos e com a bolsa(mas grudada que super bonder no meio dos dedos)junto ao corpo, fico alegre. Sinto a endorfina jorrar nas pulsantes entranhas. Tipo deveriam sugerir isso para os viciados em cheirar heroina, pois a sensação de prazer é igual, aos que injetam não tenho nada a comentar afinal não tenho experiencia. É maluco não é mole não, ter dezoito anos(não importa o sexo) passar na frente de um ponto de drogas e sair sem aquela dor na bunda não é pra qualquer, tem que ter as manhas.
Nao tente repetir esse relato. Itajai é sinistra pra se ficar andando sozinho depois das dez, mas se mesmo assim voce ainda querer correr riscos umas dicas(afinal quem não é manowniggakaynewestyo das ruas e tem que ficar ligado)
- Se distraia. Se voce for meio nervoso, tente ir se distraindo, vale cantar ou falar sozinho, só não seja retardado de andar com fones de ouvido, senão fica sem as orelhas ta ligado?
- Não se distraia tanto. Porque tem que estar de olho nas sombras, se tem alguem te seguindo e nos barulhos estranhos(escapamento de moto não é tiro, no inicio pode confundir, mas com o tempo é facil perceber a diferença)
- De uma de emo. É cara tem que ser bem emo, ande de cabeça baixa, mesmo se sentir alguem te encarando e trafegue no lado interno da calçada, próximo a construção
-Vale lembrar que atalhos podem ser ainda mais perigosos, então ande por vias 'movimentadas', aquelas que durante o dia vivem engarrafadas, voce podera passear por elas como se estivesse na Penha(andar no meio da rua).

Torço para que ninguem morra, e torço também para a Argentina ganhar do Uruguai e ir pra copa.



Um comentário:

  1. "...tente ir se distraindo, vale cantar ou falar sozinho"

    hahahahha

    Eu fazia isso quando voltava sozinha da escola a noite e passava na frente da pracinha cheio de maloqueiro. Pronto pra correr ao primeiro sinal de movimento estranho.

    Viver perigosamente é o que há... mas tem limite... sempre o limite da corrida, hahaha. Enquanto eu corro minha mãe tem filho.

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